Revolta com a lei – Assassinos pegam pena mínima em julgamento de crime que chocou Franca
Por Guilherme Kalel e Tayla Vieira
Do G7 Informe
11/12/2020 | 7h
Um crime brutal.
Jovem de 21 anos foi assassinada por seu ex-namorado, a atual namorada dele, e ainda teve a cumplicidade de um amigo do casal.
Com requintes de crueldade.
Depois de ser esfaqueada, a vítima foi queimada.
As informações da perícia dão conta de que, ela foi incendiada em outro local e não onde o crime original aconteceu.
Ocultação de cadáver, por dias.
Os 3 assassinos dessa violência brutal, foram localizados, identificados, presos.
E anos mais tarde, julgados nesta quinta-feira, 10.
Não há dúvida de que os 3 participaram da ação criminosa.
Que foram cruéis, dificultaram a defesa da vítima.
Mas a dúvida fica, na própria lei.
Que doses foram usadas pelo Juiz que julgou o caso.
Um homem experiente e sensato, para que aplicasse essa sentença.
Condenados por um tribunal de Júri Popular, os assassinos da jovem Nubia Ribeiro, de 21 anos a época, pegaram penas mínimas.
Aplicadas pelo Juiz.
Entre o casal, 13 anos.
Que não serão cumpridos nem 6, e já poderão sair da cadeia.
Para o amigo do casal, 7, onde em 2 anos ele poderá já estar na rua.
Talvez até, em menos tempo que isso se considerar o tempo que já está detido.
Quando deveria ser exemplar.
A punição para o crime deixou a desejar, e muito.
Pessoas, familiares, uma cidade revoltada com o que se viu.
Provando que o crime compensa, de novo.
Incentivando pessoas a cometer atrocidades, sabendo que podem ser agraciadas com sentenças brandas.
Franca é a cidade onde tudo pode, e nada acontece.
Triste constatação, mais uma vez.
A jovem comerciante de 21 anos, que teve a vida e os sonhos interrompidos de maneira brutal.
Virou estatística.
A Justiça, que tanto se esperava, ficou apenas no desejo que se fosse feita.
Faltou mais.