Exclusivo – Pfizer quer isenção de responsabilidades por reação de vacina, para enviar doses ao Brasil
Por Lívia Tomazelli
Do G7 Informe
10/12/2020 | 12h09
O Brasil está em vias de anunciar, que terá uma vacina para o combate da Covid-19.
O governo federal, insiste em não ser a vacina chinesa da Coronavac a ser homologada e comprada para a distribuição.
Nesse sentido a mais promissora, na visão de membros do Ministério da Saúde, é a da Pfizer.
O problema é que, o laboratório, que conversa desde o final de novembro com o Brasil, pode não ter uma vacina tão eficaz quanto se parece.
A vacina começou a ser usada na terça-feira, no Reino Unido.
Algumas pessoas apresentaram reações ao imunizante, o que levantou uma série de questões entorno do medicamento.
Na quarta-feira, foi a vez do Canadá, iniciar a vacinação com o produto da Pfizer.
Para trazer a vacina ao Brasil, a empresa quer uma garantia do governo, de que não será responsabilizada por qualquer reação grave do imunizante.
O que tem feito os membros do governo buscar a viabilidade jurídica para que aceitem a condição.
O impasse é o que impediu o governo, fechar a compra até agora, de 70 milhões de doses da vacina, como anunciou o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Para o governo a expectativa, é que a vacinação começasse ainda nesse ano, afim de combater efetivamente a pandemia.
Não é o que parece finalizar.
Antes de se escolher qual vacina será aplicada, os integrantes do governo precisam pensar.
E a população que será vacinada, também.
Se a Pfizer tem certeza da eficácia de seu medicamento, por que não querem responsabilidade por eventuais reações?
Será que daria para confiar em algo assim?
A Reportagem do G7, procurou o Ministério da Saúde para responder a esses questionamentos.
Até esta publicação, não foram respondidos os contatos.
O espaço permanece aberto para que o governo federal se manifeste e esclareça essas questões, e outras que possam surgir.