Oxford falha e vacina terá que ser submetida a novos testes
Por Lívia Tomazelli
Do G7 Informe
27/11/2020 | 7h
A vacina de Oxford, produzida em parceria com o laboratório britânico Astrazeneca, começou parecendo ser o que de melhor haveria no combate a Covid-19.
Seus testes, mostraram algo bem diferente desta realidade.
Erros na metodologia apontadas para os estudos, jogaram por terra as chances da vacina ser uma das primeiras e uma das melhores, no combate a pandemia do Coronavírus.
Com 70% de eficácia, a vacina acabou não atingindo o que se esperava.
E um erro na dosagem aplicada, fará com que os testes voltem a quase estaca zero.
O laboratório e a universidade, terão de recomeçar os estudos o que deve atrasar a produção e distribuição do imunizante.
Enquanto isso, Coronavac, da China,
e outros laboratórios, maior parte deles nos Estados Unidos, estão em estágios mais avançados de estudos e de conclusão de resultados.
A Pfizer por exemplo, diz que está pronta a aplicar uma vacina, que tem mais de 90% de eficácia.
O que é contestado por autoridades internacionais.
Mesmo assim, o Presidente dos EUA Donald Trump, declarou ontem, 26, que a vacina começará a ser distribuída as pessoas entre a primeira e segunda semana de dezembro no seu
país.
Depois de vacinar os norte-americanos, é que as empresas locais poderão exportar para outros países, entre eles o Brasil.
A Pfizer por exemplo, tem mantido conversas avançadas com o Ministério da Saúde, para enviar a imunizante ao governo.
Outros laboratórios, disputam também o posto para ter o registro aprovado no órgão regulador, de modo a serem usados no país.