Governo federal negocia compra de vacinas da Pfizer contra a Covid-19
Por Carolina Winter e Lívia Tomazelli
Do G7 Informe
12/11/2020 | 6h30
O governo federal brasileiro, est´realizando tratativas com a empresa norte-americana Pfizer, para a compra de seu imunizante de combate a Covid-19.
Na segunda-feira, 9, a marca anunciou que foram encerrados os testes clínicos que mostraram 90% de eficácia da vacina contra a doença.
Por isso a Pfizer, já deve começar a produzir e distribuir as doses da vacina em novembro.
Em julho, o Presidente Donald Trump fez um acordo com o laboratório, para comprar 100 milhões de doses da vacina e disponibilizar nos EUA.
A partir de então, o laboratório passou a ser o preferido por Jair Bolsonaro.
Ainda que a Pfizer não faça parte do programa de desenvolvimento de vacinas da OMS, onde o Brasil se comprometeu em participar.
O programa, foi criado para acelerar o desenvolvimento de um imunizante no combate a Covid-19, e que evite a doença continuar se alastrando.
Mas algumas empresas correram por fora, fizeram investimentos próprios e acabaram criando suas próprias vacinas.
A questão que deve ser observada, é que estudos como os da Pfizer, não tem aval da OMS e nem é acompanhado por um comitê especial de saúde.
O laboratório, faz e fiscaliza o próprio estudo.
Isso quer dizer que não há como comprovar a eficácia.
Um impasse que se formou e que ainda não destravou a compra, é que a medicação deve ser armazenada em temperatura de -75°C.
Hoje, os refrigeradores do Brasil armazenam medicamentos em postos, no máximo em -20°C.
O impasse pode ser superado, com um método de transporte que usará gelo seco, para manter os medicamentos na temperatura correta, informou em comunicado a Pfizer.
A empresa disse que está em avançadas conversas com o governo brasileiro, para a aquisição do país da vacina.
Testes da droga foram feitos no Brasil, com 3100 voluntários, nos estados de São Paulo e Bahia.