Após intervenção do Informe, rapaz de 28 anos é transferido de hospital e passa por transplante de rim
Por Lívia Tomazelli
Informe Post – 23/09/2020 | 6h58
Depois da intervenção direta da Reportagem do Informe Post, o jovem Carlos Eduardo Dacotelli, de 28 anos de idade, foi operado e realizou na noite desta terça-feira, 22, seu transplante de rim.
Dacotelli se transformou em destaque nas páginas do Informe Post, e no programa Conectados com a Verdade, depois de denunciar uma situação vivida por ele num hospital para transplantes no Paraná.
A unidade de saúde, negou opera-lo alegando falta de leitos e de equipe médica para o procedimento.
Carlos Eduardo Dacotelli, já tinha um doador vivo para fazer o transplante de rim e seu quadro estava muito delicado.
O paciente apresentava insuficiência renal em estágio gravíssimo e corria risco de morte, se não fosse operado em até 4 dias.
Mesmo com a indicação médica da cirurgia, o setor administrativo do hospital Angelina Caron, decidiu não opera-lo.
A família tentou o transferir de hospital, mas a unidade de saúde também negou, não querendo liberar seu prontuário médico.
Com a intervenção do Informe, Dacotelli foi transferido para o hospital São Vicente, no centro de Curitiba.
Uma outra referência de atendimentos particulares e de transplantes, no estado do Paraná.
Na unidade de saúde, ele passou por uma bateria de exames e foi operado, ainda na noite de terça-feira.
Segundo o Dr. Charles London, Presidente Executivo da unidade de saúde, o quadro de Dacotelli é estável.
Ele passou bem pelo procedimento sem apresentar qualquer complicação, e se recuperava em UTI,
agora é necessário aguardar, para saber se ele não vai desenvolver nem uma rejeição ou complicação.
Negligência
A família de Dacotelli, abre nesta quarta-feira, 23, um processo contra o hospital Angelina Caron, por omissão de socorro e negligência.
Carlos, era paciente oncológico há 2 anos, mas conseguiu a remissão de sua doença, ficando doente dos rins posteriormente.
Para o pai, o hospital negou o transplante ao filho porque ele era pobre, negro, e tinha alta probabilidade de ter o câncer reativo.
O que faria o hospital desperdiçar recursos para salva-lo.